quinta-feira, 26 de maio de 2011

Novena de Pentecostes 1º dia


Paz e Fogo galera!!!
Começamos na semana passada no gruopo a novena de Pentecoste e nos preparamos para esse grande momento!!! Mas o que é a Novena de Pentecostes?

A "Novena de Pentecostes" é a "mãe" de todas as novenas. Ela é litúrgica, instituída por um decreto do Papa Leão XIII, na Encíclica "Divinum Illud Múnus", em 9 de maio de 1897. Preocupado com a pouca atenção dada à pessoa do Espírito Santo nos escritos da Igreja, e sua escassa presença na liturgia e nos devocionários católicos, Leão XIII escreveu este Documento Pontifício sobre a virtude do Espírito Santo. 


Novena de Pentecostes
1º dia: O Espírito Santo no seio da Santíssima Trindade
Deus é um só, mas tem três modos de ser, de existir. Da única essência, da única natureza divina, participam três pessoas divinas. Essas pessoas são absolutamente iguais quanto à natureza, à essência, quanto à onipotência e à santidade, mas são distintas, pois que uma não é a outra e inclusive se manifestam conjuntamente a nós (no batismo de Jesus, por exemplo). “Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Concílio de Toledo, 675, DS 530).
Além disso, podemos falar apropriadamente de diferentes missões divinas (processões) : uma é a missão do Filho, e outra é a missão do Espírito Santo- ainda que, sempre quando age, Deus age trinitariamente. A isso chamamos de Mistério da Santíssima Trindade. E mistério é sempre mistério; se o compreendêssemos em totalidade, não seria mistério. Mas às vezes dá-se-nos a impressão de que alguns mistérios são “mais misteriosos” que outros. Este da Santíssima Trindade, por exemplo. 

Realmente, não é nada fácil, dentro da lógica humana, aceitar, sem uma certa inquietude, a realidade de três pessoas num só Deus. As três pessoas divinas, por si, já são um mistério. Das três, porém, a mais “misteriosa” é, por assim dizer, a pessoa do Espírito Santo. Porque Ele não tem um rosto (como o Cristo), não tem uma imagem (como a que fazemos do Pai), não tem um “sinônimo” a que possamos nos agarrar. De fato, o Espírito veio até nós de modo misterioso, sutil, “interior”. E não há nenhum mal em termos mais dificuldades em entendê-Lo. O que não podemos permitir é que, diante desta maior dificuldade em compreendê-Lo, acabemos por rejeitá-Lo a um segundo plano em nossa espiritualidade, deixando-O “de lado” em nossas orações, em nossa devoção, em nosso relacionamento com a Trindade.

Só ousamos falar desse mistério - coisa que jamais descobriríamos por nós mesmos - porque Deus tomou a iniciativa em revelá-lo a nós, e, pacientemente, através dos séculos, foi gradativamente partilhando conosco a Sua própria vida íntima e misteriosa. 

E se Deus se revelou em três pessoas, é porque é da vontade dEle que nós O conheçamos e O amemos em suas três maneiras de ser. Pois quanto mais o conhecermos, mais O amaremos e compreenderemos Seu plano amoroso e suas intenções para nossas vidas...


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