terça-feira, 28 de junho de 2011

Por que o Senhor derrama o Seu Espírito?






Hoje, Deus está investindo tudo. Ele está investindo Seu Espírito Santo para trazer de volta os Seus filhos. O que nós estamos presenciando é o que nos diz a profecia de Joel: “Publicai o jejum, convocai a assembleia, reuni os anciãos e toda a população no templo do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor: ‘Ai, que dia!’ O DIA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMO... Tocai a trombeta em Sião, dai alarme no meu monte santo! Estremeçam todos os habitantes da terra, EIS QUE SE APROXIMA O DIA DO SENHOR... Por isso, agora ainda — oráculo do Senhor —, voltai a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto” (Jl 1,14-15a; 2,1.12).

É um grande apelo à conversão! O Senhor sabe que somos assim: ouvimos, nos emocionamos, ficamos até abalados, e depois tudo passa. Mas agora o apelo é urgente! O Senhor quer salvar os Seus filhos! Quer trazê-los de volta! Pois o dia do Senhor está próximo! Antes que Ele venha, antes que Ele seja obrigado a separar as águas; antes que Ele venha para separar o joio do trigo, Ele quer trazer os Seus filhos de volta! Por isso está investindo o melhor que Ele tem. Ele está derramando Seu Espírito Santo [sobre nós], Ele está fazendo com que os dons do Espírito Santo se realizem de maneira concreta, palpável, visível! Ele está nos levando à coragem apostólica! À ousadia na evangelização! Ele está nos conduzindo ao dom de “parresia”! Eis o que diz a profecia de Joel: “Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu espírito sobre os escravos e as escravas” (Jl 3,1-2).Tudo isso está acontecendo! É um derramamento do Espírito Santo com prodígios, com sinais, com milagres. É um derramamento com abundância de prodígios: "Vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões". São os nossos filhos e filhas, nossos pais e avós, são os que vivem conosco. Nossos filhos e filhas, nossos jovens serão profetas. O Senhor vai fazer prodígios! Já estamos vendo os sinais! A profecia de Joel mostra também sangue, fogo e colunas de fumaça: "O sol converter-se-à em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor. Mas todo o que invocar o nome do Senhor será salvo, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, haverá UM RESTO, como o Senhor disse, e entre OS SOBREVIVENTES estarão os que o Senhor tiver chamado" (cf. Jl 3,4-5). O Senhor está reunindo os sobreviventes, aqueles que Ele escolheu e reservou para si. É o tempo da MISERICÓRDIA ao aproximar-se o “dia do Senhor”. É uma maravilhosa promessa: "Mas TODO O QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÁ SALVO, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, HAVERÁ UM RESTO, como o Senhor disse; e entre OS SOBRE­VIVENTES estarão os que o Senhor tiver chamado" (Jl 3,5). Todas estas maravilhosas promessas do derramamento do Espírito Santo estão ligadas à vinda do Senhor. Está claro: o Senhor promete derramar o Seu Espírito antes da Sua vinda e por causa da Sua vinda! Por que o Senhor derrama o Seu Espírito? Porque a Sua vinda está próxima! E por que Ele quer que usemos os dons do Seu Espírito? Para trazer de volta todos os Seus filhos.

( Mons. Jonas Abib)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ações do Espirito Santo


Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC à CNBB



Dom Alberto Taveira fala da oração em línguas, repouso no Espírito e inspirações particulares

Em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sou o Assistente Espiritual do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica, um dos mais significativos Movimentos Eclesiais existentes em nosso tempo. Algumas interrogações me foram feitas por Dom Rafael Llano Cifuentes, Bispo de Nova Friburgo-RJ, proporcionando-me levar ao Conselho Permanente da CNBB alguns esclarecimentos, que podem servir a tantos irmãos e irmãos da RCC ou que desejam conhecê-la mais de perto. Eis o texto escrito que apresentei à 58ª Reunião do Conselho Permanente da CNBB:
Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC
Foi-me pedido para fazer uma breve comunicação a respeito de alguns pontos sobre a Renovação Carismática Católica. Escolhi dois caminhos, sendo o primeiro uma consulta feita aos coordenadores nacionais da RCC, aos quais encaminhei as perguntas feitas, com respostas que me foram apresentadas por Reinaldo Beserra, do Escritório Nacional da RCC e membro do Conselho Internacional da RCC – (ICCRS). Tais respostas correspondem e são plenamente assumidas por mim, por corresponderem ao que penso e às orientações que costumo oferecer à RCC. Em seguida, desejo apresentar algumas propostas.
I – Esclarecimentos solicitados pelo CONSEP, a pedido de Dom Rafael:

1. "Benefícios" da oração em línguas: 
Os carismas, sejam extraordinários ou humildes, são graças do Espírito Santo que têm, direta ou indiretamente, uma utilidade eclesial, ordenados como são à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo. Carismas são "manifestações do Espírito para proveito comum". São dons úteis, instrumentos de ação, para servir à comunidade. Conceituação:
a) "É um dom de oração cujo valor, enquanto 'linguagem de louvor', não depende do fato de que um lingüista possa ou não identificá-lo como linguagem no sentido corrente do termo". É uma linguagem a-conceitual, que se "assemelha" às línguas conceituais. Não supõe absolutamente um estado de "transe" para praticá-la, não corresponde a um estado "extático", e nem a uma exagerada emoção, permanecendo aquele que a pratica no total domínio de si mesmo e de suas emoções, pois o Espírito Santo jamais se apossa de alguém de modo a anular-lhe a personalidade.
b) É um dom que leva os fiéis a glorificar a Deus em uma linguagem não convencional, inspirada pelo Espírito Santo. É uma forma de louvar a Deus e uma real maneira de se falar e se entreter com Ele. Quando o homem está de tal maneira repleto do amor de Deus que a própria língua e as demais formas comuns de se expressar se revelam como que insuficientes, dá plena liberdade à inspiração do Espírito, de modo a "falar uma língua" que só Deus entende.

2. O "falar em línguas", consignado nas Escrituras comporta três modalidades:
a) a oração em línguas, de caráter usualmente particular, pessoal, e que portanto não requer interpretação. Embora de caráter pessoal, ela pode ser exercitada também de modo coletivo, o que acontece nas assembléias onde todos exercem o "dom particular de orar em línguas", ao mesmo tempo; obviamente, não supõe interpretação. No entanto, Deus – que ouve a oração que milhares de fiéis lhe dirigem concomitantemente de todos os cantos da Terra – por certo entende. Vale a intenção que está em nosso coração.
b) Essa oração também pode ser expressa em modalidade de canto, uma oração com uma melodia que não foi pré-estabelecida. Também essa modalidade não requer interpretação. A diferença em relação à modalidade anterior, é que aqui se trata de orar em línguas, mas num ritmo não falado, de expressão e cadência musical, de notas que se sucedem improvisadamente, numa modulação lírica com que se celebra as maravilhas de Deus. São cânticos que brotam geralmente nos momentos de louvor e adoração da assembléia, do grupo de oração, e que pouco tem em comum com os cânticos eclesiásticos tradicionais, ou também com os cantos de "composição artística". Santo Agostinho, comentando as palavras do Salmo "Cantai ao Senhor um Cântico novo", adverte que o cântico novo não é coisa "de homens velhos". "Aprendem-no os homens novos, renovados da velhice por meio da graça, pertencentes ao Novo Testamento, que já é o Reino dos Céus. Por ele manifestamos todo o nosso amor e lhe cantamos um canto novo. Quando podes oferecer-lhe tamanha competência que não desagrade a ouvidos tão apurados?... Não busques palavras, como se pudesses dar forma a um canto que agrade a Deus. Canta com júbilo! Que significa cantar com júbilo? Entender sem poder explicar com palavras o que se canta com o coração. Se não podes dizer com tuas palavras, tampouco podes calar-te. Então, resta-te cantar com júbilo, se modo que te entregues a uma alegria sem palavras e a alegria se dilate no júbilo" .
c) Uma terceira modalidade do dom das línguas é aquela de uso essencialmente público, que quando é acompanhado do seu complemento, o dom da interpretação, tem como seu propósito a edificação dos fiéis e a convicção dos descrentes. Aqui o falar em línguas não assume o caráter de oração, mas de uma mensagem em línguas, dirigida à assembléia e não a Deus, como é o caso da oração, e que portanto requer o exercício do outro dom apontado por Paulo, o dom da interpretação. O Espírito dá a alguém a inspiração de "falar em línguas" em alta voz. Suas palavras contém uma mensagem espiritual para um ou mais ouvintes. A mensagem permanece incompreensível, enquanto não for interpretada. A mensagem interpretada assume, regularmente, as características de uma profecia carismática, que, segundo S. Paulo, edifica, exorta e consola a assembléia. Autores há que, em vista de maior clareza, dão outro nome a esta forma de falar em línguas. Chamam-na de "mensagem em línguas", ou ainda de "profecia em línguas". Em oposição ao "falar em línguas" durante a oração, este dom não está livremente à disposição da pessoa. Exige-se uma inspiração peculiar. Muitas vezes, ela está acompanhada de outra inspiração, a saber, num dos ouvintes que então "interpreta" a mensagem e a traduz em linguagem comum, para a comunidade. O dom de "falar mensagem em línguas" é um dom transitório manifestado vez ou outra nas reuniões de oração; e o Senhor pode servir-se ora deste, ora daquele, enquanto que o dom da interpretação geralmente é considerado permanente; é dom que pode ser pedido na oração.

3. Quando se deve orar em línguas? 
Só em atos próprios da RCC? Na TV para todos? Pode ser utilizada durante a Santa Missa, como parece ter acontecido na Oração dos fiéis nas missas de TV?
a) Sendo um dom do Espírito e um dom de oração, ele deveria ser permitido onde sempre é permitido orar. Nos atos próprios da RCC, o Documento 53, n. 25 da CNBB, já o levou em consideração.
b) Se a TV está transmitindo um ato próprio da RCC, não é possível "encenar" um comportamento que anule a identidade do Movimento. O exercício do carisma de orar em línguas é parte constitutiva da RCC. De nossa parte – os "carismáticos" – não temos de que nos envergonhar dessa prática, e nem temos nada a esconder. Somos assim. nossos Grupos de Oração estão sempre com as portas abertas, e qualquer um pode conferir lá o que somos e o que praticamos.
c) Na Santa Missa: Se são missas celebradas em atos específicos da RCC, parece-nos que sim, desde que se exercite essa oração nos momentos ditados pelo bom senso e pela orientação do celebrante, de modo respeitoso, profundamente oracional, não exibitório, especialmente como glorificação a Deus, como expressão de contrição, como petição, e como ação de graças.
d) A RCC tem clara consciência de que a Igreja, durante muito tempo, não se abriu à essa forma de se exercitar os carismas. Por isso ela sabe que, esse reavivamento de perfil pentecostal que se colocou em marcha no último século – especialmente a partir de Helena Guerra, que motivou Leão XIII a escrever uma Encíclica sobre o Espírito Santo, passando por João XXIII, que pediu um novo Pentecostes para a Igreja e a "renovação dos sinais e prodígios da aurora da Igreja", bem como pelo Concílio Vaticano II, onde Deus, providencialmente, lançou as bases e os fundamentos que tornaram possível o surgimento e a fundamentação do Movimento Pentecostal Católico, até João Paulo II, com sua Dominum et Vivificantem, e a inspirada exortação pronunciada na celebração de Pentecostes de 29 de maio de 2004, que dizia: "Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um impulso renovado de oração, santidade, comunhão e anúncio. [...] Abram-se com docilidade aos dons do Espírito Santo! Recebam com gratidão e obediência os carismas que o Espírito não cessa de oferecer!" – precisa ser acolhido com abertura de espírito e destemor, mas também com bom senso, com humildade, com respeito pelas diferentes opções de engajamento na pastoral orgânica da Igreja, em absoluta adesão à doutrina da Igreja Católica, não escandalizando por falta de decoro litúrgico ou religioso, dentro da ordem, mas também não deixando de ser fiel à vocação que Deus nos faz, de, nesses tempos, contribuir para "revelar à Igreja aquilo que já lhe é próprio: sua dimensão carismática".
e) No rito do Sacramento da Crisma, ao final da Oração dos fiéis, o Bispo reza: "Ó Deus, que destes o Espírito Santo a vossos apóstolos e quisestes que eles e seus sucessores o transmitissem aos outros fiéis, ouvi com bondade a nossa oração e derramai nos corações de vossos filhos e filhas os dons que distribuístes outrora no início da pregação apostólica".
f) É de se esperar que, recebendo tais dons, possamos exercitá-los, pois "da aceitação desses carismas, mesmo dos mais simples, nasce em favor de cada um dos fiéis o direito e o dever de exercê-los para o bem dos homens e a edificação da Igreja e do mundo, na liberdade do Espírito Santo, que 'sopra onde quer' e ao mesmo tempo na comunhão com os irmãos em Cristo, sobretudo com seus pastores, a quem cabe julgar sobre a autenticidade e o uso dos carismas dentro da ordem, não por certo para extinguirem o Espírito, mas para provarem tudo e reterem o que é bom".
g) "Na lógica da originária doação donde derivam, os dons do Espírito Santo exigem que todos aqueles que os receberam os exerçam para o crescimento de toda a Igreja, como no-lo recorda o Concílio".

4 – Repouso no Espírito: 
O Documento 53, no número 65, aborda o tema e diz a respeito: "Em Assembléia, grupos de oração, retiros e outros reuniões evite-se a prática do assim chamado 'repouso no Espírito'. Essa prática exige maior aprofundamento, estudo e discernimento".
a) O Cardeal Suenens, que escreveu muito sobre a RCC e a apoiou, foi muito cauteloso em relação à prática do repouso no Espírito, recomendando reserva.
b) Pe. Robert De Grandis foi quem muito a divulgou aqui pelo Brasil e tem um livro sobre o assunto.
c) Pe. Antonello, da Arquidiocese de S. Paulo, pratica-o com bastante freqüência e também escreveu sobre o assunto.
d) Não há fundamentação bíblica consistente sobre ele, embora sua prática remonte aos grupos qualificados de entusiastas, especialmente nos grupos de reavivamento nos Estados Unidos entre os séculos XVII e XIX.
e) "O Espírito Santo, ao confiar à Igreja-Comunhão os diversos ministérios, enriquece-a com outros dons especiais, chamados carismas. Podem assumir as mais variadas formas, tanto como expressão da liberdade absoluta do Espírito que os distribui, como em resposta às múltiplas exigências da história da Igreja" . Em muitas ocasiões – especialmente quando praticado em atendimentos pessoais, em clima de oração –, de modo especial em atendimentos de oração por cura interior, essas manifestações se revelam perceptivelmente legítimas, sem componentes de perfil patológico, gerando em quem a experimenta profunda paz e bem estar, com conseqüente reavivamento ou novo compromisso, com os compromissos relativos à fé. Pe. Isaac Isaias Valle, por exemplo, de Porto Feliz, na Arquidiocese de Sorocaba, sacerdote muito estudioso e preparado doutrinariamente, atende as pessoas utilizando-se dessa prática.
f) Em muitas ocasiões – especialmente em grandes encontros – há um visível descontrole emocional da parte de muitos nos quais se manifesta tal fenômeno, chegando-se mesmo a identificáveis casos de histeria, seja por desequilíbrio de cunho psicológico. Como diz João Paulo II, "na verdade, a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, nem sempre é fácil de se descobrir e de se aceitar. Sabemos que Deus atua em todos os fiéis cristãos e estamos conscientes dos benefícios que provém dos carismas, tanto para os indivíduos como para toda a comunidade cristã. Todavia, também temos consciência da força do pecado e as confusões na vida dos fiéis e da comunidade."
g) Assim, não é oportuno incentivar tal prática. Mas há vezes em que, sem que ninguém estimule, ocorre tal manifestação. Então, surge a oportunidade para cumprir o que determina o Documento 53, buscando aprofundar o entendimento sobre a matéria, pela observação com um estudo do caso, até perguntando à pessoa como é que ela está se sentindo, se aquilo lhe gerou paz, se o seu é um histórico sem comprometimentos outros, etc, para chegar a um discernimento sobre as características que possam nos ajudar a identificar a legitimidade do repouso.

5 – Sobre as inspirações particulares: 
Em geral a liderança da RCC tem tido bastante bom senso no exercício dessas chamadas inspirações, ou moções. Junto com os dons da Palavra de Ciência e a Palavra de Sabedoria, a RCC se esmera em fazer uso do Dom do Discernimento Carismático. Podem ocorrer exageros e afoitas condutas? Claro que sim. Mas a realidade dos fatos logo "traz para a terra" aqueles espíritos mais atabalhoados, e que agem por impulsos meramente humanos, e de maneira até irresponsável. Na observância dos resultados práticos e dos frutos produzidos por tais inspirações é que a RCC busca aprender a deixar-se conduzir pelo Espírito, que – segundo a Apostolicam Actuositatem – distribui também aos leigos dons e carismas para capacitá-los a anunciar o Reino, com poder. É possível encontrar-se falsas moedas. Mas não vamos, com elas, jogar fora as legítimas, as verdadeiras. Em 2003, o Pontifício Conselho para os Leigos convidou a RCC a dar sua contribuição no Colóquio Internacional sobre a Oração para pedir de Deus a cura, realizado em Roma, sob os auspícios daquele Conselho, reconhecendo nela essa prudência.

II – Propostas:
a) Ao acompanhar a RCC, percebo que existe seriedade, busca de maior conhecimento teológico em suas lideranças e docilidade. Sugiro que a Comissão Episcopal de Doutrina promova um estudo sobre os Carismas e as práticas da RCC, com seus representantes. Pode até surgir uma nova e mais atualizada orientação pastoral.
b) Sugiro que os senhores bispos verifiquem em suas Dioceses os eventuais problemas, proporcionando uma orientação segura, através de um assistente diocesano que possa acompanhar de perto.
c) Nos Congressos Estaduais da RCC, seria muito oportuno que o Bispo do local em que o mesmo se realiza se fizesse presente com a apresentação de um tema de formação. Penso que "adotando a criança", poderemos orientar melhor e os membros da RCC não se sentirão marginalizados, mas membros vivos das Igrejas particulares.
Dom Alberto Taveira*

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sopro Vital - A cela

Paz e fogo galera!!! Muito fogo!!!! 


Muitas coisas rondam ao nosso redor, e muitas vezes nos vemos perdidos, presos ao pecado. Mas Deus é o nosso grande libertador! Nas navegações diárias pela internet me deparei com essa banda: Sopro Vital! Pra quem gosta de Rosa de Sharon é um prato cheio, pois o som dessa galera é denso!!! Escolhi para postar a música "A cela" tem a composição do Guilherme (Rosa de Saron) e a Sopro gravou com a participação dele. Pra quem não conhece, é a banda do Kleberson Dakota, que já fez guitarra base no Rosa de Saron.




A Cela (part. Guilherme de Sá)

Banda Sopro Vital

Composição : Guilherme de Sá
Simplesmente, vivia dentro de uma cela
Como eu quis ver o sol brilhar mais forte, a chuva veio
Me dando um belo arco-íris
Me perdoa, eu Te peço, me aceita de volta agora
De joelhos, veja, estou aqui!

Estou aqui, faz de mim (o que quiser)
Eu Te dou a chave do meu coração (meu coração)
Livre estou, foi Você (que me salvou)
Onde estão as grades da minha prisão? (minha prisão)
Lançamento do CD da Sopro Vital: "Mudanças". Conheça mais: www.soprovital.com.br

Quem foi Elena Guerra?



Beata Elena Guerra: 

Apóstola do Espírito Santo e Precursora dos Movimentos Carismáticos do Século XX!


Toda a história da salvação está marcada pela presença viva e operante do Deus fiel que é Amor (Cf. I Jo 4,16) e pelo Espírito derramado em nossos corações (Cf. Rm 5,5). Também a nossa vida cristã está cheia da presença de Cristo e do Espírito Santo!
Santo Irineu dizia que onde está a Igreja está o Espírito de Deus e todas as graças. E foi justamente nos momentos mais difíceis da história da Igreja que o Espírito Santo utilizou concretamente homens e mulheres para que estes pudessem servir de fermentos de renovação diante dos desafios e crises. É neste contexto profético que podemos falar de Elena Guerra, a “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”.
Elena nasceu em Lucca, na Itália, no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu em um clima familiar profundamente religioso. Durante uma longa enfermidade, se dedicou a meditar a Palavra de Deus e a estudar os escritos Padres da Igreja, o que determinaria seu discernimento na vida espiritual e no seu apostolado, primeiro na “Associação das Amigas Espirituais”, idealizada por ela mesma para promover entre as jovens a amizade cristã, e depois nas “Filhas de Maria”.
Em Abril de 1870, Elena vive um momento determinante em sua vida. Participa de uma Peregrinação pascal em Roma juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros momentos marcantes, a visita as Catacumbas dos Mártires confirmou nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de Abril assiste, na Basílica de São Pedro, a terceira sessão do Concílio Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constituição “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algumas semanas, já em Lucca, no dia 23 de Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.
No ano de 1871, depois de uma grande noite escura seguida de graças místicas particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na fundação da “Congregação das Irmãs de Santa Zita”, dedicada a educação cultural e religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna dileta”.
Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão para exortá-lo a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o Espírito; e o Papa, amavelmente, endereça a Igreja alguns documentos que são como que uma introdução à vida segundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais: a breve “Provida Matris Charitate” de 1895, com o qual pedia que fosse celebrada a Novena de Pentecostes em toda Igreja; a “Divinum Illud Munus” em 1897, primeira Encíclica dedicada ao Espírito Santo na história da Igreja, e a carta aos bispos “Ad fovendum in christiano populo” de 1902, pedindo que Bispos e Sacerdotes pregassem sobre o Espírito Santo e recordassem da obrigatoriedade da Novena do Espírito Santo.


Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua Congregação a mudar de nome para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: as Oblatas do Espírito Santo!
Para Elena a exortação do Papa é uma ordem e se dedica ainda com maior empenho a causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”. Será este o mandato da sua Congregação ao mundo!
Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali, institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente.
A Beata entende que a Igreja está endereçada a realizar os mistérios do Cenáculo, mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal: a Igreja é por isto, prolongamento do Cenáculo e analogamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Permanente.
É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a comunidade sacerdotal real e profética, que também nós e cada fiel em particular, fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma e capacitados a participar da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e portanto, semelhantes a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo.
È nesta prospectiva que Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao Espírito Santo, com uma estrutura muito similar aos nossos “Grupos de Oração”.
Elena morreu no dia 11 de Abril de 1914, Sábado Santo, com o grande desejo no coração de ver “os cristãos modernos” tomando consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para a verdadeira “renovação da face da terra”.
Faltando poucos dias para a convocação do Concílio Vaticano II, o verdadeiro Pentecostes dos nossos tempos, o Papa João XXIII, eleva Elena Guerra a honra dos altares em 26 de Abril de 1959, fazendo-a a primeira Beata do seu Pontificado, quando a definiu “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”. Naquele dia, em sua homilia, o Papa afirmou: “A mensagem de Elena Guerra é sempre atual. Todos sentimos a necessidade de uma contínua Efusão do Espírito Santo, como a de um Novo Pentecostes, que renove a Terra”.
Nenhum outro santo deu tanto, orou tanto e sofreu tanto pela causa do Espírito Santo como Elena Guerra. Como RCC precisamos conhecê-la mais! Ela nos exorta: “Outrora, Jesus manifestou seu Sagrado Coração, agora quer manifestar o seu Espírito!”. Oremos como ela, para que no nosso tempo, o Espírito Santo seja “mais conhecido, amado e invocado”.
Beata Elena Guerra, Apóstola do Espírito Santo, Roga por nós e para que o Novo Pentecostes renove a Igreja, nossos corações e o mundo! 


Pe. Eduardo Braga (Dudu)
Este artigo foi extraído da Revista Renovação. Ed. 50. 

Vai valer a pena - música


Paz e fogo galera! Hoje mando pra vcs a música do ministério Livre para adorar! Que música linda! Deus realmente usa desse ministério para levar sua palavra!!!! É de emocionar!!


Vai valer a pena

Livres Para Adorar


Não compreendo os Teus caminhos
Mas Te darei a minha canção
Doces palavras Te darei

Me sustentas em minha dor
E isso me leva mais perto de Ti
Mais perto dos Teus caminhos

E ao redor de cada esquina
Em cima de cada montanha
Eu não procuro por coroas
Ou pelas águas das fontes

Desesperado eu Te busco
Frenético acredito
Que a visão da Tua face, é tudo que eu preciso

E eu Te direi:
Que vai valer a pena
Vai valer a pena
Vai valer a pena mesmo

Sim vai valer a pena
Vai valer a pena
Vai valer a pena mesmo

Eu sei que vai, eu sei que vai

E o grande dia haverá de chegar,
Quando eu e você, eu e você nos encontraremos com ele
Naquele dia

Eu e você, eu e você canteramos em uma só voz
A ele, a ele, a ele:
Senhor valeu apena,
Senhor valeu apena, }(2x)
Senhor valeu apena mesmo

Quando o grande dia chegar,
Quando o grande dia chegar
Quando o grande dia chegar
Eu cantarei, eu cantarei, eu cantarei....

Jesus sim, sim, sim
sim, sim, sim Jesus
valeu, valeu, valeu, valeu, valeu, valeu, valeu